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ESG – O novo capitalismo

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ESG – O novo capitalismo

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As propostas ESG surgem como uma alternativa à crise atual do capitalismo. Práticas que englobam questões sociais, ambientais e de governança são boas opções para empresas que pretendem potencializar suas operações com uma visão sustentável sobre todo o sistema. Muitas companhias já adotaram o ESG, e o número deve continuar a crescer.

Saiba mais sobre as propostas de ESG e o novo capitalismo em nosso infográfico.

   

   

ESG – O novo capitalismo

O conceito de ESG nasceu em 2004, com o documento Who Cares Wins, criado pelo Pacto Global da ONU e pelo Banco Mundial. O relatório teve como objetivo fazer com que instituições financeiras ao redor do mundo refletissem sobre formas de integrar diferentes fatores no mercado de capitais.

ESG é a sigla para Environmental, Social and Governance, em português: Ambiental, Social e Governança, que são os três focos das transformações. ESG é a visão do mercado sobre a sustentabilidade – trata-se do mesmo objeto, mas visto e trabalhado por outros ângulos.

   


   

Empresas e ESG

Mesmo existindo há mais de dez anos, a incorporação das propostas ESG nas empresas ganhou força nos últimos tempos, com discussões sobre sustentabilidade atingindo grandes parcelas da população. Segundo participantes de uma pesquisa realizada pela Rede Brasil do Pacto Global, as iniciativas mais identificadas atualmente nas empresas são:

79% — criação de mecanismos internos que dificultam práticas desleais
76% — reciclagem e aproveitamento de insumos
68% — criação de comitês e instâncias de governança que contribuam para a integridade da organização
61% — apoio emergencial à Covid-19
60% — apoio às comunidades próximas das empresas
57% — equidade de gênero
46% — equidade de raça
31% — questões LGBTQIA+

   


   

Em 2020, a discussão no ambiente virtual gerou mais de 22 mil conteúdos sobre o assunto. No mesmo ano, fundos ESG atingiram R$ 2,5 bilhões no Brasil.

No âmbito das startups, a categoria que chama atenção é a social, com mais de 260 empresas focadas nesse setor, como mostra a pesquisa feita pelo Distrito.

36,08% — Social
34,73% — Ambiental
29,19% — Governança corporativa

Essa categoria também é a que mais recebeu recursos nos últimos nove anos. Apenas em 2020, foram investidos US$ 139,4 milhões em ESG Social Techs.

Social: 481,2 milhões — 68,3%
Governança corporativa: 205,7 milhões — 29,16%
Ambiental: 17,9 milhões — 2,54%
Total: 704,8 milhões

A lista “Best For The World”, organizada pela B Lab, reúne empresas do mundo todo com boas práticas ESG. Na edição de 2021, 39 companhias brasileiras estão presentes e cobrem todas as categorias – ambiental, social e governança.

   


   

Recepção do público

Os consumidores revelam forte tendência de investir, consumir e trabalhar em empresas com práticas sustentáveis. Esse interesse é expressivo principalmente entre os Millennials e a Geração Z.

84% dos Zoomers optam por negócios ESG
78% dos Millennials optam por negócios ESG

A internet teve importante papel na difusão de ideais ESG. Porém, enquanto o setor empresarial foca suas forças na questão social, observou-se um movimento diferente nas redes sociais. A repercussão dos temas nessas plataformas são:

20% sobre governança
19% sobre questões ambientais
4% questões sociais

O destaque para questões sobre governança nas empresas não minimiza outras categorias, que continuam questionadas pelos clientes, como mostra uma pesquisa da Salesforce.

Muitos acreditam que CEOs têm grande importância em questões sociais.

86% esperam que CEOs falem publicamente sobre um ou mais desses desafios: impacto da pandemia, automação de empregos, questões sociais, questões da comunidade local

61% acreditam que CEOs devem intervir quando o governo não resolver os problemas sociais

   


   

ESG em 2021

O relatório da Rede Brasil do Pacto Global mostrou que a maior parte dos participantes se sente estimulada a incorporar práticas de ESG. Entre as categorias em que são incentivados a considerar práticas positivas:

51% são sociais
50% são ambientais
48% são de governança

Em 2021, 84% do setor empresarial reconheceu um aumento de interesse pela discussão ESG.

   


   

O futuro do capitalismo

Como mostrado na “Special Edition ESG: a nova cara do capitalismo”, da MIT Technology Review Brasil, é preciso repensar o crescimento econômico para que o sistema capitalista continue funcionando. Em um cenário de necessidades ambientais, sociais e de governança, a proposta do ESG oferece bons resultados para as empresas e para o mundo.

“O Capitalismo que conhecemos está morto. Essa obsessão que temos por maximizar os lucros para os acionistas causou incrível iniquidade e botou o planeta em situação de emergência. Quando servimos a todos os stakeholders, os negócios são a grande plataforma da mudança” – Marc Benioff, CEO da Salesforce.

   


   

Referências

B Lab
https://bcorporation.net/best-for-the-world-2021

Distrito
https://materiais.distrito.me/inside-esg-gratuito

Edelman
https://www.edelman.com/trust/2021-trust-barometer

MIT Technology Review Brasil
https://mittechreview.com.br/special-edition-esg-a-nova-cara-do-capitalismoesg-a-nova-cara-do-capitalismo/

Pacto Global
https://www.pactoglobal.org.br/noticia/520/stilingue-e-rede-brasil-do-pacto-global-lancam-estudo-sobre-a-evolucao-do-esg-no-brasil

Salesforce
https://public.tableau.com/app/profile/salesforceresearch/viz/GlobalStakeholderSeries2020/Home

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